À conversa com… Nádia Filipe
Periodicamente vamos entrevistar alguns jogadores/jogadoras entre os vários escalões. Desta vez, a atleta entrevistada foi a Nádia Filipe (sub14F). Estas foram as suas respostas:
Nome: Nádia Klencovljevic Filipe
Escalão: sub14F
Data de nascimento: 02/09/2001
– Há quanto tempo praticas basquetebol?
Há 6 anos.
– Quais os teus ídolos no Basquetebol?
-Admiro muito a Carolina Bernardeco porque desde pequena que a vejo jogar. Foi um exemplo para mim, e sempre pensei que quando crescesse queria ser como ela!
E também admiro muito a Raquel Laneiro, e considero-me uma sortuda por poder ter feito parte da equipa dela, pois aprendi muito com ela e continuo a aprender.
– Qual achas que foi o momento mais feliz enquanto jogadora de basquetebol?
Já tive muito bons momentos no basquetebol, não consigo dizer qual deles foi o melhor. Sei que um dos melhores foi este ano quando fomos apuradas para a Final 6 no jogo contra Torres Vedras. Foi um jogo difícil mas, quando acabou, nós começámos a gritar e a correr em direção umas das outras e abraçámo-nos, cantámos, saltámos, e esses momentos fazem todo o esforço aplicado durante os treinos e jogos valer a pena.
– Que mensagem gostavas de transmitir à tua equipa?
Gostava de pedir desculpa por todas as vezes que fui injusta, por todas as vezes que desisti e levei a equipa atrás, e gostava de dizer que acredito que, se nos mantivermos unidas e se trabalharmos muito, podemos ser uma grande equipa, daqui a 5 ou 6 anos!
– Define o que entendes dentro do contexto basquetebolístico “espírito de equipa”?
Para mim, espírito de equipa é saber ser-se companheiro dentro e fora de campo, saber mantermo-nos unidas mesmo quando as dificuldades apertam, acima de tudo saber que quando falhamos temos lá a nossa equipa para compensar as nossas falhas e para nos ajudar a recuperar.
– Qual é a tua opinião relativamente à conciliação entre as vertentes treino/jogo e o rendimento escolar?
Admito que não e nada fácil, com o passar do tempo, e conforme vou passando de ano e subindo de escalão, vai-se tornado mais difícil, a matéria é mais complicada e, ao mesmo tempo, os treinos e os jogos são mais intensos, a exigência é cada vez maior e começa a ser muito esgotante. Mas é uma questão de hábito e, acima de tudo, de organização, tem que se saber organizar o tempo que se tem, e eu acredito que toda a gente consegue, desde que tenha dedicação e esteja desposto a trabalhar, porque como se diz “Quem corre por gosto não cansa!”